ATA DA DÉCIMA PRIMEIRA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA QUINTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 26.06.1987.
Aos vinte e seis dias do mês de junho do ano de mil novecentos e oitenta e sete reuniu-se na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Décima Primeira Sessão Extraordinária da Quinta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura. Às dezesseis horas e cinco minutos, foi realizada a chamada, sendo respondida pelos Vereadores Adão Eliseu, Antonio Hohlfeldt, Aranha Filho, Artur Zanella, Auro Campani, Bernadete Vidal, Brochado da Rocha, Caio Lustosa, Cleom Guatimozim, Clóvis Brum, Ennio Terra, Frederico Barbosa, Getúlio Brizolla, Gladis Mantelli, Hermes Dutra, Ignácio Neis, Isaac Ainhorn, Jaques Machado, Jorge Goularte, Jussara Cony, Kenny Braga, Lauro Hagemann, Luiz Braz, Mano José, Nilton Comin, Paulo Satte, Paulo Sant’Ana, Pedro Ruas, Rafael Santos, Raul Casa, Teresinha Irigaray, Werner Becker e Flávio Coulon. Constatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e iniciada a ORDEM DO DIA. A seguir, foi aprovado Requerimento do Ver. Cleom Guatimozim, solicitando que o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 18/86 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data, por vinte e um votos SIM contra sete votos NÃO, tendo sido encaminhado à votação pelos Vereadores Antonio Hohlfeldt e Clóvis Brum e tendo sido submetido à votação nominal à Requerimento oral, aprovado, do Ver. Caio Lustosa. Em Discussão Geral e Votação foi aprovado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 19/86, por vinte e três votos SIM contra quatro votos NÃO, tendo sido submetido à votação nominal a Requerimento oral, aprovado, do Ver. Caio Lustosa. A seguir, foi aprovado Requerimento oral, do Ver. Cleom Guatimozim, solicitando a votação em bloco das Emendas de nºs 01 a 04 apostas ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 19/86. Na ocasião, o Sr. Presidente respondeu Questão de Ordem dos Vereadores Aranha Filho, Clóvis Brum e Antonio Hohlfeldt, acerca das Emendas apostas ao Projeto acima referido; do Ver. Werner Becker, acerca da passagem ou não do referido projeto pela Auditoria após seu retorno à tramitação regimental; do Ver. Caio Lustosa acerca do fato de que até às dezessete horas e vinte e cinco minutos ainda não estavam anexas aos avulsos as Emendas de nºs 01 a 04 apostas ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 19/87; dos Vereadores Clóvis Brum e Isaac Ainhorn, acerca da inclusão ou não nos autos do processo das Emendas acima referidas; dos Vereadores Brochado da Rocha, Clóvis Brum e Werner Becker, acerca da precedência das Emendas do Ver. Werner Becker sobre os demais, em vista da cronologia de entrega das mesmas; dos Vereadores Aranha Filho e Werner Becker, acerca da autoria das Emendas de nºs 01 a 04, já referidas. A seguir, foram rejeitadas as Emendas de nºs 01 a 04, apostas ao Projeto de Lei do Executivo nº 19/86, por quatorze votos SIM contra treze votos NÃO, tendo participado da votação o Sr. Presidente, nos termos do art. 14, § 1º, I, l do Regimento Interno, e tendo sido submetidas à votação nominal à Requerimento oral, aprovado, do Ver. Clóvis Brum. Após, o Sr. Presidente respondeu Questão de Ordem dos Vereadores Caio Lustosa, Clóvis Brum, Hermes Dutra e Werner Becker, acerca da votação em bloco, através da decisão da maioria dos Vereadores presentes, das Emendas de nºs 01 a 04 acima referidas; dos Vereadores Luiz Braz, Flávio Coulon e Werner Becker acerca da regimentalidade de solicitação de destaque para a votação de Emendas que se encontrem sendo votadas em bloco. A seguir, por solicitação oral, aprovada, do Ver. Clóvis Brum, foi efetuada nova votação das Emendas de nºs 01 a 04 apostas ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 19/87, as quais foram rejeitadas. Após foram rejeitadas as Emendas apostas ao Projeto de Lei Complementar do Executivo de nºs 05, por dez votos SIM contra quatorze votos NÃO e uma ABSTENÇÃO; 06, por quatorze votos SIM contra dez votos NÃO e uma ABSTENÇÃO; 07, por seis votos SIM contra dezessete votos NÃO e uma ABSTENÇÃO; 08, por cinco votos SIM contra dezoito votos NÃO e uma ABSTENÇÃO; e foram aprovadas as de nºs 09, por vinte votos SIM contra três votos NÃO e uma ABSTENÇÃO; 10, por dezessete votos SIM contra sete votos NÃO, tendo sido submetidas à votação nominal a Requerimento oral, aprovado, do Ver. Cleom Guatimozim. O Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 19/86 e as Emendas a ele apostas, foram discutidos pelos Vereadores Flávio Coulon, Antonio Hohlfeldt, Cleom Guatimozim e Werner Becker. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados o Projeto de Lei do Executivo nº 09/87; Projeto de Lei do Legislativo nº 15/87. Ainda, foram aprovados os seguintes Requerimentos: do Ver. Cleom Guatimozim, solicitando o adiamento, por uma Sessão, da discussão e votação do Projeto de Lei do Executivo nº 29/87; do Ver, Hermes Dutra, solicitando o adiamento, por uma Sessão, da discussão e votação do Projeto de Lei do Executivo nº 86/86; solicitando dispensa de distribuição em avulsos e interstícios para suas Redações Finais, considerando-as aprovadas nesta data, para o Projeto de Lei do Legislativo nº 15/87; Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 19/87. Ainda, o Sr. Presidente comunicou o recebimento do Projeto de Lei do Executivo nº 37/87. Na ocasião, o Sr. Presidente respondeu Questão de Ordem do Ver. Antonio Hohlfeldt, acerca da regimentalidade do Projeto de Lei do Executivo nº 37/87. Os trabalhos estiveram suspensos por onze minutos, nos termos do art. 84, I do Regimento Interno.Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente levantou os trabalhos às dezoito horas e cinqüenta e quatro minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Brochado da Rocha e Luiz Braz e secretariados pelos Vereadores Gladis Mantelli, Frederico Barbosa e Jaques Machado. Do que eu, Gladis Mantelli, 1ª Secretária, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo Sr. Presidente e por mim.
O SR. PRESIDENTE (Brochado
da Rocha): Havendo
“quorum”, passamos à
A Mesa submete ao Plenário Requerimento de autoria do Ver. Cleom
Guatimozim, solicitando seja o PLCE nº 18/86 dispensado de distribuição em
avulsos e interstícios para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta
data.
Em votação. Para encaminhar, em nome do PT, o Ver. Antonio Hohlfeldt.
O SR. ANTONIO HOHLFELDT: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores, desafio qualquer Vereador deste Plenário que possa dizer de sã
consciência, que sabe o conjunto do que votou nesta tarde, acima de tudo o
conjunto de modificações introduzidas através das Emendas nºs 1, 2, 3 e 4.
Desafio, inclusive, os Srs. Vereadores que apresentaram Emendas a detalharem,
aqui, tudo o que modificaram. A não ser uma síntese geral, que também tentamos
fazer aqui. Portanto, neste sentido, me parece extremamente perigoso, embora
não me surpreenda, o Requerimento do Ver. Cleom Guatimozim, que pretende deixar
ao encaminhamento interno da Casa sem o retorno à vista de olhos da Comissão de
Justiça e até mesmo deste Plenário, eventualmente, a fixação do texto final
deste Projeto de Lei, agora Lei com suas Emendas eventualmente aprovadas, que
mexeram em dezenas de artigos, que modificaram dezenas de elementos constantes
da Lei.
Já tivemos episódios anteriores em Projetos bem menos complicados em
que ficamos expostos ao ridículo exatamente por dispensarmos a distribuição do
avulso e a Redação Final com a revisão da Comissão de Justiça. Da mesma forma
que se vem atropelando o Regimento Interno. Lei Orgânica Municipal e outras
coisas mais para se aprovar os projetos, eu entendo que este Requerimento
também atropela o mínimo de cuidado na Redação Legislativa que requer a
seriedade do Processo que, bem ou mal, formalmente está aqui se desenvolvendo
hoje numa votação que, no meu entendimento, virou um grande espetáculo de
circo. Então, neste sentido, para que fique registrado o nosso protesto, não
faço mais nem apelo, porque inclusive, o Líder do PDT disse que votava a favor
de duas Emendas minhas e nem isso cumpriu V.Exa. sua palavra. Faço apenas o
protesto e o registro para que fique aqui como mais um elemento de convicção na
hora em que a decisão se der em outro fórum, e não este Legislativo tão
curvilíneo, para que fique mais este registro e este atropelamento, agora, de
uma Redação Final que deveria ser cuidadosamente procedida para se evitar,
inclusive, a sobreposição de redação e de modificações. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Encaminha o Ver. Werner
Becker.
O SR. WERNER BECKER: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores. Acho perigosas algumas formulações que se conduzem neste Plenário.
Houve uma referência às Emendas 1, 2, 3 e 4. Não votei a Emenda nº 1 por convicção
e por exame e sei explicar a motivação, estou absolutamente convencido da
validade das Emendas 2, 3 e 4 porque já as tinha apresentado. Votei contra a
Emenda 1. Não sei como ver a posição daqueles que vendo aprovado o Projeto
negaram-se a aperfeiçoá-lo. É uma posição. Respeito. Vendo aprovado o Projeto
negaram-se a votar aquilo que, em face da realidade, se poderia melhorar.
Respeito a posição, mas acho também que face à complexidade e do número de
Emendas aprovadas e rejeitadas, seria prudente nós cumprirmos os ritos normais
embora seja o procedimento normal e apelaria para que fosse indeferido o
requerimento porque eu prefiro, e quero da minha parte que assunto tão complexo
quanto este eu tenha direito de ter muitas e muitas chances e oportunidade de
defender aquilo que eu votei contra ou a favor. Pediria que a Casa refletisse
bastante nesta ponderação, não faço nenhum juízo a respeito dos comportamentos,
mas acho que seria para Casa extremamente útil e importante que votasse a
redação Final, voltasse ao crivo de todo o Plenário, não só da Comissão de
Justiça. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR. CLÓVIS BRUM: Para um Requerimento, Sr.
Presidente.
O SR. PRESIDENTE: V.Exa. tem a palavra,
Vereador.
O SR. CLÓVIS BRUM: Solicito votação nominal
para o requerimento do Ver. Cleom Guatimozim.
O SR. PRESIDENTE: Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que aprovam o Requerimento do Ver. Clóvis Brum permaneçam sentados.
(Pausa.) APROVADO.
A seguir, passaremos à votação do requerimento do Ver. Cleom
Guatimozim, solicitando seja o PLCE nº 18/86 dispensado de distribuição em
avulsos e interstícios para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta
data.
PROC. Nº 2682 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO
Nº 19/86, que
institui o Fundo Municipal para o Desenvolvimento Urbano de Porto Alegre, e dá
outra providências.
Observação:
- Incluído na Ordem do Dia por força do art. 44 da
LOM.
O SR. PRESIDENTE: Em discussão. Para discutir,
o Ver. Flávio Coulon.
O SR. FLÁVIO COULON: Sr. Presidente, Srs.
Vereadores, meus Senhores e minha Senhoras. Antes de discutir este processo,
por força do vício que tenho de ser professor universitário, tenho que fazer um
preâmbulo e este será homenagem às galerias desta Casa. Não sei qual a
impressão que os Senhores levam desta Casa, depois de tudo que ouviram aqui
desde as 9h30min da manhã, mas lhes digo que acima de tudo é preferível um
Legislativo aberto do que aqueles tempos negros aonde a ditadura fazia isso ou
muito pior na calada da noite.
Tenham certeza os Senhores que um Projeto desses, discutido e votado
democraticamente e eu falo e reconheço: fui derrotado, votei não em todas mas
tenho que reconhecer que apesar dos pesares que, coma vigilância dos Vereadores
desta Casa, com a imprensa aberta e livre nós conseguimos que este Projeto não
fosse tão ruim, tão agressivo a esta cidade, porque certamente se não existisse
esta Casa, se não existisse a imprensa livre neste país, tenham certeza que o
Plano Diretor com todos os vícios que eventualmente tenha sido aprovado por
esta Casa ele teria sido muito mais negro e muito mais prejudicial à vida da
nossa Cidade do que eventualmente – quero dizer não sou dono da verdade – tenha
saído aqui desta Casa. De modo que vencido e derrotado na votação eu não estou
triste e nem derrotado porque o processo democrático segue adiante. Hoje,
aqueles que achavam que este Projeto era lesivo à Cidade, aqueles que achavam
que este Projeto votado ilegalmente, aqueles que, como eu, argüiram que o
artigo 49 seria superior ao artigo 44 fomos minoria, mas esta Casa ficando
aberta um dia, talvez aqueles que hoje não tiveram razão na força do voto e
foram minoritários consigam, no futuro, chegar à razão e serem majoritários.
Em relação ao próximo Projeto, apenas reafirmo a posição que coloco
desde o primeiro momento. Tenho informações de pessoas que analisaram o Fundo,
as quais afirmam que ele tem aspectos altamente positivos. Não analisei o
Projeto, neguei-me a analisa-lo porque a minha questão continua centrada no
fato de que matéria dessa relevância não pode vir atropelada. Não pode vir
atropelada por um artigo 44 que, da maneira como foi usado, aqui, no meu modo
de entender, de maneira ilegal, nos remonta àqueles tempos de ditadura. Votarei
NÃO a todos Projetos e para que não me estenda mais, em homenagem às pessoas
que esperam a votação, já adianto que o próximo projeto, que se refere à mesma
matéria, por coerência, direi tantos Não quanto forem as chamadas. Muito
obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Luiz
Braz): Com
a palavra, o Ver. Antonio Hohlfeldt para discutir.
O SR. ANTONIO HOHLFELDT: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores. Estamos votando, hoje, matéria urgente dentro da melhor tradição da
ditadura, da tradição do AI-44. O novo ato institucional que se aplica não só a
esses projetos, como, antecipadamente, já se aplicou a outros projetos que
serão votados na segunda-feira também. Esses Projetos, diga-se de passagem, até
já haviam sido rejeitados e recusados por esta Casa. E aí mais uma
irregularidade, que projeto recusado no ano de 1987 retorne à votação no mesmo
ano, em 1987, coisa que está claramente definida como impossível, ao menos para
nós, Vereadores, mas que ao que parece é possível ao Executivo, através de uma
rotulagem nova ao projeto, através de um encaminhamento extremamente populista.
O SR. WERNER BECKER (Questão
de Ordem): Fica
a relevância do que está sendo afirmado pelo orador e como estamos no final de
sessão, e segunda-feira tem pauta, usei o expediente da Questão de Ordem para
que o orador informasse qual o número do projeto, para que eu pudesse
examiná-lo.
O SR. ANTONIO HOHLFELDT: Mas este tipo de
procedimento, Sr. Presidente e Srs. Vereadores faz parte de todo um contexto,
que é um acordo que se dá, inequivocamente, neste momento entre o Executivo
Municipal com a especulação imobiliária, que inclui o conjunto dos três
projetos de hoje, sobretudo com a aceitação, por parte do mesmo Executivo que
se negou a aceitar o substitutivo em janeiro, mas que agora aceitou receber as
4 emendas dos dois Vereadores da sua própria bancada. O projeto que se vota na
segunda-feira em torno da venda de lotes da primeira Perimetral, enfim, o
famigerado e contraditório projeto da Praia do Guaíba, reunamos estes três
projetos e teremos, realmente, um festival jamais imaginado durante os 22 anos
de ditadura neste país. É uma entrega descarada à especulação imobiliária de
parte das áreas mais nobres desta cidade. É a abertura de uma ampliação
daqueles índices já identificados pela Fundação de Economia e Estatística, de
mais de 53% de lotes de vazios urbanos e que tanto preocupou o nobre Ver.
Werner Becker, quando eu, num artigo do “diário do Sul” aludia aos dados da
CEEE. É todo um contexto que nós estamos vivendo nesses últimos meses na
cidade. E, eu diria que, na verdade, não estão mais nem se cumprindo quaisquer
promessas eleitorais dos últimos anos, na verdade está se preocupando com as
questões eleitorais com o ano vindouro. Isto me parece que é grave nesta
cidade. Já tivemos escândalos semelhantes, todos lembram aqui a Maguefa. Todos
lembram aqui a modificação do Plano Diretor para beneficiar a Empresa
“Jornalística Caldas Júnior”. Todos lembram uma modificação recente em que se
fizeram novas trocas em benefícios de outra grande empresa de comunicação,
praticamente na mesma área, no centro da cidade. O ciclo se repete, não mudam
nem os Vereadores que tentam resistir e fazer a denúncia. Aliás, obviamente sem
repercussões, porque os órgãos onde poderiam repercutir a denúncia são também
interessados nesse tipo de modificação. Mas que fique registrado, como diria o
Ver. Paulo Sant’Ana, para a história desta Casa, para a triste história desta
Casa! E, sobretudo, que fique registrado, lamentavelmente, que um Projeto que
poderia gerar um belo debate, um aprofundamento em torno de questões vitais da
cidade de Porto Alegre, seja enfiado goela a baixo desta Casa, evidentemente
com a participação da maioria dos seus membros. Até respeitamos o seu voto, a
sua decisão, que realmente era uma iniciativa interessante, que podia ser
melhorado com algumas pequenas Emendas e que realmente agora fica, eu diria até
ocioso de ser votado, porque com a Emenda nº 1 aprovada, em relação ao Projeto
anterior, realmente, eu não vejo pra que se votar a fundo se se estabeleceu no
Projeto anterior que cada proprietário leva Índice pra onde bem entender.
Então, para que criar, agora, uma legislação específica para cada um fazer os
seus índices? Levemos os seus índices, usem os seus índices, enfiem os seus
índices nos seus terrenos e nas suas área imobiliárias e aproveitem para faturar.
Estamos realmente sob o império de um capitalismo descarado, que não respeita
mais um mínimo de uma regra que é o futuro da cidade e a impossibilidade de
defesa do cidadão. Este é o registro, dizendo que, em face do resultado da
votação anterior, em que nem a promessa de apoio de eventuais emendas foi
cumprido por parte do PDT, de sua liderança, vamos votar contrariamente ao
projeto e que cada Vereador faça o que bem entender com as emendas que nós
apresentamos, devidamente instruídas e devidamente orientados por entidades
técnicas de classe, como o sindicato de arquitetos, como a entidade de
geógrafos que todos nós estamos cansados de conhecê-las, porque com elas
trabalhamos desde dezembro e especialmente em janeiro em toda esta discussão.
Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Para discutir, com a palavra
o Ver. Cleom Guatimozim.
O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores. Já que o Ver. Antonio Hohlfeldt não falou e só fez acusações,
queria que a Mesa me relevasse em algumas considerações que desejo fazer. O
interessante, nesta Legislatura, que o Prefeito Municipal é acusado de agir
contra o povo. A maioria dos Vereadores desta Casa, 25, 26 Vereadores que vão
votar neste Projeto estão contra o povo. Agora, têm três ou quatro que são
favoráveis ao povo, são contra o Prefeito, ele está errado, eles salvam o mundo
em nome do povo. E me parece que eles não possuem esta representatividade
considerando o número de votos de cada um ou de todos juntos. É um colar de
agressão nesta Casa, há 25 Vereadores, alguns dos quais se encontram aqui há
muito tempo. Então, a Empresa Caldas Júnior é corrupta porque recebeu índice,
outra empresa não se interessa em publicar, porque é interessada, o Prefeito
está agindo, 25 Vereadores estão agindo mal. Mas quem está agindo bem? Nove
Vereadores disseram. Não sei se dá nove Vereadores se contarmos nos dedos. Mas
eu acho que a votação é muito inexpressiva. É acusada aqui a ditadura. Eu na
ditadura estava aqui, dando posse para o Ver. Glênio Peres, cassado pela
ditadura; para o Ver. Marcos Klasmann, cassado pela ditadura. Eu perguntaria; e
onde estavam alguns? Alguns estavam na França vendo monoquíni. E, agora, vêm
para cá para dar puxões de orelha. Eu não acredito. Eu não aceito as acusações
que eles vêm fazendo ao Plenário, ao Prefeito, a todo o mundo. Ninguém, aqui, é
mais representante do povo do que eu que estou há 26 anos aqui e sou o Vereador
mais votado da história política deste Estado. Podem ser iguais a mim, mas mais
do que eu, não. Mais do que eu, não admito. Alguns novos, que eu não sei onde
estavam na Revolução, porque tudo aqui é revolução... Vejam que este Regimento
Interno foi modificado na nova Legislatura. Por que estes Vereadores que acusam
que este Regimento é draconiano não o modificaram quando foi reformado aqui?
Então, é porque gostavam do sistema antigo e aprovaram.
O Sr. Werner Becker: V.Exa. permite um aparte?
(Assentimento do orador.) Eu quero dizer a V.Exa. que votei contra o Projeto.
Votei a favor de algumas Emendas, contra outras e com este debate que se trava
agora. Eu estou convencido do que fiz muito bem em votar contra o Projeto,
porque acho que este Projeto, inclusive, já foi dito não só por mim, mas também
por outras pessoas que votaram contra, tem méritos. Mas eu acho que é muito
mais importante, neste momento, para o sistema democrático, para aqueles que
estão preocupados com a democracia e não em atirar tudo para o ar para ver como
é que fica, que se esperasse mais um mês, que se seguisse o ritmo ordinário. Tenho
certeza de que o resultado seria este mesmo. Então, entenda V.Exa. por que
votei contra e alertei que não precisava ser invocado o Artigo 44. Foi para
evitar, justamente, este tipo de imagem que se quer dar para esta Casa. É
apenas isto que eu quero dizer.
O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Eu acho o aparte de V.Exa.,
que é uma posição legítima e respeitável. No que se refere à Cia. Jornalística
Caldas Júnior, Ver. Werner Becker, os jornalistas que corriam riscos de
desemprego pediram a esta Casa que votasse um regime especial pela construção
da sede da Companhia. Esta Casa atendeu a um pedido dos jornalistas e do
Sindicato dos Jornalistas, na melhor das intenções. Eu nunca trabalhei na Cia.
Jornalística Caldas Júnior, nem fui dispensado dela. Então, esta Casa votou
para atender um pedido do Sindicato e dos Jornalistas, neste mercado de
trabalho miserável que existe em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul e no País.
Eu votei em favor da Cia. Jornalística Caldas Júnior, por que, sendo o
Presidente da Casa na época, fui sensível ao pedido de um Sindicato e ao pedido
dos jornalistas, no Gabinete da Presidência, para que fosse dado o índice de
3,5: significa que podia construir de área três vezes e meia o tamanho do
terreno. Ora, Srs. Vereadores, no centro da cidade são permitidos 15 andares.
Mas quem constrói no centro da cidade? Ninguém, porque não tem espaço, não tem
terreno e a Companhia Caldas Júnior possuía o terreno e teria o direito de
construir 3,5 vezes o tamanho do terreno para cima, salvando-se, assim, da iminência
de um caos e nós, aqui nesta Casa, cumprindo as nossas obrigações, preservando
o emprego da classe dos jornalistas.
O Sr. Mano José: V.Exa. permite um aparte?
(Assentimento do orador.) Nobre Vereador, a votação de Projetos dessa natureza
sempre causam discussões e até, por vezes, acusações. Veja, V.Exa., que o
Projeto original, ou seja, a Lei 4379 foi debatida mais de uma no pela Câmara,
e recordo que o Vereador Aloísio Filho foi quem comandou, como o Presidente da
Casa, as discussões diárias desde o horário da parte da manhã, muitas vezes
entrando noite a dentro, e hoje, ainda tivemos aqui, por parte de um Vereador,
acusações de que o Plano Diretor foi imposto pela Ditadura, depois da discussão
de um ano. O Plano Diretor, o Projeto de hoje, veio aprovado pelo Conselho
Municipal do Plano Diretor que eu respeito muito – já fui integrante daquele
Conselho – por isso me dispus a votar favoravelmente o Projeto, mas em
determinado momento estive para votar contrariamente ao Projeto se não fossem
atendidas as reivindicações de pessoal da zona sul. Feita uma emenda por nossa
sugestão para atender as reivindicações do pessoal da zona sul, me dispus a
votar o Projeto e para ser coerente votei a favor de todas as emendas, porque
tinha interesse na 15ª - sugerida por mim – apenas para ser coerente, mas acho
que cada Vereador é dono da sua consciência e vontade e voto sempre de acordo
com a minha, porque ninguém falou comigo a respeito do Projeto, a não ser os
moradores da zona sul; nenhum outro interessado falou comigo, seja por que
razão fosse apenas os moradores da zona sul, e atendendo os moradores da zona
sul, mantive a minha coerência e votei o Projeto. Mas acho que as acusações a
quem quer que seja desta Casa são levianas, porque cada Vereador, eleito pelo
povo representa aquela facção, representa o povo de Porto Alegre dentro daquilo
que entende ser uma boa condução pela sua consciência porque ninguém age a não
ser pela sua própria consciência. Por isso acho que seu pronunciamento procura
colocar as coisas nos seus lugares, pois cada um cuidando de si e Deus cuidando
de todos já é uma grande coisa nesta Casa. Sou grato.
O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Agradeço o seu aparte que
melhora o meu discurso.
O SR. PRESIDENTE: Ver. Cleom Guatimozim,
V.Exa. está falando no tempo cedido pelo Ver. Jorge Goularte.
O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Agradeço ao Ver Jorge
Goularte. Nesta Casa há Vereadores que colocam em si o voto: “Defensor do
Povo”. Repito que sou o Vereador mais votado na história deste Estado e nunca
usei esse rótulo. Nunca me disse defensor do povo para acusar outras pessoas
com acusações levianas, mas chegou a hora de deixar a modéstia de lado e dizer
que sou o mais votado na história política deste Estado e que sou também, como
alguns aqui, representante do povo. Tenho 26 anos de mandato enquanto alguns
têm 10 meses, 2 meses, como o Ver. Coulon, que também é representante do povo.
A partir de hoje deixarei a modéstia de lado. Falam em nome do povo assim como
se tivessem a votação do Presidente Kennedy, esquecendo que outros aqui têm
representação muito maior, a começar pela Bancada do PDT que tem 13 Vereadores.
Dizem que o Prefeito Alceu Collares errou: “estou certo, os 25 estão errados,
mas o Prefeito também está errado”. É uma falta de modéstia violentíssima que
faz com que eu também deixe a modéstia de lado. O Prefeito Alceu Collares está
administrando dentro da sua filosofia de administração. Aqueles que não
estiverem de acordo, que votem contra, mas sem acusações porque é a primeira
vez que vejo, nesta Legislatura, acusações, coisa que era ausente nesta Casa.
Havia um respeito mútuo dos Vereadores e uma amizade muito maior. Eu não vou
aceitar isso. Eu admiro por que aqueles que se insurgem contra não modificaram
o art. 44 quando foi reformado? Já eram Vereadores! Assinaram e agora dizem que
é fruto da ditadura. É muito cômodo, é fruto de V.Exas. ou que não tiveram
competência, ou não tinham experiência ou se arrependeram depois, mas não é
fruto de ditadura, é fruto de V.Exas.
O Sr. Jorge Goularte: V.Exa. permite um aparte?
(Assentimento do orador.) Eu sou testemunha que o nobre Vereador sempre teve a
sua vida pública pautada pela coerência e pelo bom senso e pela amizade com os
seus pares, e não foi por acaso que foi votado várias vezes por unanimidade
Presidente da Casa. Este Vereador, uma vez regressou antecipadamente de uma
viagem porque tinha dado a palavra em dar meu voto para V.Exa. Acompanhei
V.Exa. quando muita gente se retirou do Plenário para dar posse a Marcos
Klasmann e Glênio Peres. Votei favoravelmente pela volta do “quorum”
qualificado, então, eu acho que quando as pessoas votam contrariamente devem
ser respeitadas. Eu respeito aqueles que pensam diferente de mim, mas peço que
respeite também a minha posição.
O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Eu agradeço, Vereador, eu
não iria mais tocar nesta linha, mas gostaria de dizer que na hora de dar posse
a Marcos Klasmann, cassado criminosamente e para Glênio Peres que sofre a
baioneta, quando as bazucas estavam viradas para esta Casa e vi V.Exa., V.Exa.
estava lá, mas tinha tanta gente que estava na França olhando as coisas boas e
que vem para cá, agora, patrulhar e acusar! É o fim da picada e não vão fazer
isso comigo. A partir de hoje não vou admitir mais, quando um megafone amarelo
comandava inúmeros homens com roupas de combate e com as bazucas apontadas para
a Câmara Municipal, para impedir que este legislativo desse posse aos seus
Vereadores caçados, não se via ninguém, eram muito poucos que estavam lá,
alguns tiveram dor de barriga e urgentemente tiveram que se retirar do Plenário
e agora vêm aqui acusar de ditadura o art. 44 usado pelo Vereador.
Eu peço desculpas por abordar este assunto, mas eu precisava colocar
essas coisas nos seus devidos lugares.
Volto a dizer que o Fundo do Plano Diretor que se deve votar a seguir,
ou após a discussão e votação. O Ver. Werner Becker, hoje Vereador, não era
Vereador, mas estava na hora da posse. Foi chamado às pressas para dar a sua
opinião. Gostaria de fazer esta ressalva. Na hora em que as bazucas estavam
viradas para a Câmara Municipal, chamaram o Ver. Werner Becker em casa, e ele
não era Vereador. E V.Exa. pediu licença para passar entre as bazucas e entrar
na Câmara Municipal – sou testemunha ocular.
O Sr. Werner Becker: Não pedi licença, entrei.
Mas eu dizia que o Fundo do Plano Diretor é um plano muito avançado, em
favor da cidade, em favor dos municípios. Se for necessário, nós voltaremos
para explicar como ele funciona, como ele se aplica, de que forma ele pode ser
usado.
De momento, ficamos por aqui. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Para discutir, Ver. Werner
Becker.
O SR. WERNER BECKER: Sr. Presidente, Srs.
Vereadores e senhores funcionários da Casa. Quero repetir o que disse no
encaminhamento da votação anterior e quero dizer que o maior responsável de
tudo isso talvez seja eu, porque fui relator do Regimento Interno nesta
Legislatura. Passou-me desapercebido, face à falta de experiência, o efeito do art.
44.
Eu pretendo logo após o recesso, no início de agosto, apresentar uma
Emenda ao Regimento Interno, balizando o art. 44 porque ele é extremamente,
incrivelmente danoso a esta Casa.
Mas, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, já disse que o sábado foi feito
para o homem e o homem não foi feito para o sábado. Acho uma violência a
aplicação do art. 44, da Lei Orgânica, mas também quero fazer uma observação:
em matéria do Fundo não conheço quem não quer porque ele está nesta Casa desde
fevereiro. Se os Srs. Vereadores não estudaram, deverão explicar o porquê ou
porque não o fizeram ao seu eleitorado. Estava, por uma questão de princípios;
decidido a votar contra o Projeto. Mas, vejam, Excelências, vou votar a favor e
gostaria da atenção daqueles que votam contra a Emenda nº 1, talvez nesse
momento a aprovação da lei do Fundo – e pediria a atenção do Ver. Caio Lustosa,
que é bacharel, que, após a aprovação da Emenda nº 1, talvez a aprovação da Lei
do Fundo seja absolutamente necessária para evitar os malefícios que, ao meu
ver, a Emenda Complementar nº 1 contém. Até nem sei como compatibilizar o Fundo
com a Emenda nº 1, eu que examinei o Processo sei que, no fundamental, ele é
bom. Muitas pessoas sabem isso e reconhecem. Então, gostaria que os Srs.
Vereadores, embora cansados e com suas posições formadas, refletissem sobre a
vinculação da Emenda nº 1 com o Fundo e talvez a aprovação do Fundo possa
disciplinar a liberdade, que já se criou com a aprovação da Emenda nº 1.
Eram apenas estas as considerações que queria fazer em relação a este
projeto. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Encerrada a discussão. Não
havendo inscrito para encaminhar, entramos no processo de votação.
O SR. CAIO LUSTOSA: Sr. Presidente, solicito
que a votação seja nominal.
O SR. PRESIDENTE: Em votação o Requerimento do
Ver. Caio Lustosa. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam permaneçam sentados.
(Pausa.) APROVADO.
Quero informar aos Srs. Vereadores que temos ainda dez emendas a serem
votadas. Pediria que o Sr. Secretário apregoasse a Emenda nº 01.
O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Sr. Presidente, requeiro que
as emendas sejam votadas em bloco, por autor.
O SR. FLÁVIO COULON: Sr. Presidente, requeiro,
para contraditar, que sejam votadas uma por uma.
O SR. PRESIDENTE: Coloco em votação primeiro o
requerimento do Ver. Cleom Guatimozim e, se negado pelo Plenário, logo a seguir
coloco em votação as emendas uma a uma.
Em votação o Requerimento do Ver. Cleom Guatimozim. Os Srs. Vereadores
que aprovam permaneçam sentados (Pausa.) APROVADO
com os votos contrários do Ver. Flávio Coulon e Caio Lustosa.
O SR. FLÁVIO COULON: Sr. Presidente, poderia
solicitar destaque para todas?
O SR. CLEOM GUATIMOZIM
(Questão de Ordem): O Requerimento de S.Exa. está prejudicado, porque o Plenário já votou
que a votação será em bloco, já decidiu. Então, está prejudicado o Requerimento
por ser matéria vencida.
O SR. FLÁVIO COULON (Questão
de Ordem):
Qual o dispositivo do Regimento que diz isto?
O SR.CLEOM GUATIMOZIM: Eu também pergunto qual é o
dispositivo do Regimento que não diz isso.
O SR. PRESIDENTE: As quatro primeiras Emendas
são de autoria do Ver. Werner Becker. As quatro serão lidas.
O SR. ARANHA FILHO (Questão
de Ordem): Sr.
Presidente, o Processo anterior foi retirado pelo Sr. Prefeito, o que não
aconteceu com este. Portanto, as Emendas a este Processo continuam as mesmas.
O SR. FLÁVIO COULON (Questão
de Ordem): Os
fatos estão a confirmar a minha preocupação, porque se o autor da Emenda não
está sabendo o que está acontecendo...
O SR. PRESIDENTE: Eu quero informar ao Ver.
Flávio Coulon que nós recebemos o Requerimento na Mesa e colocamos em votação.
O SR. WERNER BECKER (Questão
de Ordem): Foram
apresentadas as Emendas ao Projeto após o retorno.
O SR. PRESIDENTE: Eu estou informado que não.
Inclusive em relação ao outro Projeto, também me informa o Diretor Legislativo
que não.
O SR. CLÓVIS BRUM (Questão
de Ordem): Sr.
Presidente, este Projeto não foi retirado da Casa, rigorosamente, não foi
votado; no retorno a sua tramitação legislativa não foram apresentadas emendas,
com exceção de uma que o Vereador Aranha Filho já retirou; portanto, eu pediria
a V.Exa. que apregoasse as emendas e as autorias das mesmas, para que, depois,
os Vereadores, se quiserem manter as emendas, eles, como líderes, poderão
fazê-lo.
O SR. ANTONIO HOHLFELDT
(Questão de Ordem): Eu recebi um pequeno caderno com as cópias das emendas 5, 6, 7, 8, 9 e
10 – que são as de minha autoria – e não recebi cópias de emendas 1, 2, 3 e 4 e
vejo no avulso, nas folhas relativas ao Processo 2682, que não constam as
citadas emendas. Tenho aqui na folha do Processo, 29, onde tem o Parecer prévio
da auditoria e imediatamente se passa ao Processo 2681; não existe neste avulso
as 4 emendas do nobre Vereador Werner Becker, ou de qualquer outro Vereador.
Podem estar no Projeto original.
O SR. CLÓVIS BRUM (Questão
de Ordem): Reafirmado
o que havia dito anteriormente, para que o Secretário apregoe as emendas, para
que se entendam como que apresentadas ao novo andamento legislativo do
Processo. O Secretário apregoaria, leria o texto e a autoria.
O SR. ANTONIO HOHLFELDT
(Questão de Ordem): Independentemente do mérito das emendas, nobre Ver. Werner Becker, que
eu não sei quais sejam – porque lembro que havia várias emendas com as quais
concordávamos, outras que discordávamos, na ocasião da discussão em janeiro, e
o próprio Vereador autor não lembra mais como ficou, acho que a medida mais
objetiva seria de fazermos cópias das 4 emendas e a distribuição ao Plenário,
pois não conheço nem o mérito das emendas. Temo que a simples leitura,
dependendo da complexidade da emenda, possa nos complicar na avaliação.
O SR. PRESIDENTE: A Mesa acolhe a sua Questão
de Ordem, devendo assim suspender os trabalhos.
O SR. CLÓVIS BRUM (Questão
de Ordem): Acolho
a manifestação do Ver. Antonio Hohlfeldt. Enquanto a Diretoria Legislativa
providencia o xerox dessas Emendas que se coloque em votação as demais Emendas
que estão no Avulso.
O SR. PRESIDENTE: Vamos suspender os trabalhos
durante cinco minutos para que as Lideranças possam discutir como procederemos
os trabalhos a partir de agora, já que há o problema da Mimeografia que prepara
os avulsos para segunda-feira, neste momento.
Estão suspensos os trabalhos.
(Suspendem-se os trabalhos às 17h20min.)
O SR. PRESIDENTE (às
17h25min): Solicito
ao Sr. Secretário nova verificação de quórum.
O SR. SECRETÁRIO: (Após a chamada.) Há quórum Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE: Passaremos ao processo de
votação.
O SR. CAIO LUSTOSA (Questão
de Ordem): Apenas
para registro das notas taquigráficas, e possível utilização dessas notas, num
fórum diferente deste Plenário, queria que constasse que até o presente
momento, 17h, 25 min., não constavam dos avulsos distribuídos aos Vereadores 4
Emendas de autoria do Ver. Werner Becker.
O SR. PRESIDENTE: Nós colocamos isto,
inclusive para as lideranças que estão presentes aqui no Plenário, e essas
lideranças acharam por bem que, enquanto as Emendas fossem mimeografadas, que
nós pudéssemos passar à votação das outras Emendas.
O SR. CAIO LUSTOSA: Não há dúvida. A minha
preocupação não é com as lideranças, é com a opinião pública e com os
tribunais.
O SR. PRESIDENTE: As lideranças foram
solicitadas. A Mesa não pode ir atrás de liderança em liderança. Chamamos todas
as lideranças presentes, as quais acharam por bem que, enquanto as Emendas
fossem mimeografadas que passássemos à votação das outras Emendas.
O SR. CAIO LUSTOSA: Não há dúvida. A minha
preocupação é com a opinião pública e com os tribunais.
O SR. PRESIDENTE: Interrompemos os trabalhos
e consultamos as lideranças sobre isso.
O SR. ISAAC AINHORN (Questão
de Ordem): Sr.
Presidente, entendo que a formulação do Ver. Caio Lustosa é completamente
destituída de fundamentação legal. Esse projeto jamais foi retirado por parte
do Executivo. Ele estava na Casa desde há muito. Nunca foi retirado. Além disso,
os avulsos estão em nosso poder há sete meses. Não há porque prosperar uma
discussão nesse sentido.
O Sr. Clóvis Brum: Apenas para contestar a
Questão de Ordem do Ver. Caio Lustosa e para resguardar esta Casa: a bem da
verdade, foi contatado que as Emendas não estavam nos avulsos porque a
Secretaria apregoava diretamente dos Autos. As emendas estão no processo,
apenas não constaram nos avulsos por equívoco do xerox.
O SR. PRESIDENTE: Sim, pedimos que fossem
postas nos avulsos, imediatamente após a falta contatada pelo Ver. Antonio
Hohlfeldt.
O SR. BROCHADO DA ROCHA
(Questão de Ordem): Parece-me, em que pese haver um consenso das lideranças, que as
emendas do Ver. Werner Becker precedem as outras emendas por um dado que é o
dado cronológico. Foi adotado hoje pela Casa a entrada de Emendas como: 01, 02,
03, 04, etc. Essas emendas já existiam, já foram até examinadas, as outras
entram como adiantamento destas. Eu recorro à Mesa por entender que essas têm
preferência sobre as demais, pela cronologia de entrada que data de janeiro
deste ano.
O SR. PRESIDENTE: Eu quero avisar V.Exa. que
isso também foi colocado para as lideranças e apenas o que se entendeu, pelo
menos pelas lideranças que estavam presentes, e eu ressalvo a Verª. Jussara
Cony, todas foram do entendimento de que as emendas do Ver. Werner Becker
fossem votadas logo após. É claro que eu acolho a Questão de Ordem do Ver.
Brochado da Rocha, Presidente da Casa.
O SR. CLÓVIS BRUM (Questão
de Ordem):
Considerando a preocupação do Presidente da Casa e em contato com a liderança
do PDT e eu acredito que o PT também concorde vamos aguardar a chegada das
cópias xerox das emendas do Ver. Werner Becker para que se continue o processo
de votação.
O SR. GETÚLIO BRIZOLLA
(Questão de Ordem): Eu só gostaria que a Mesa seguisse os trabalhos normais, pois nós
estamos trabalhando desde a manhã e fica, até ridículo para nós, os 33
Vereadores, perante o Plenário que está nos ouvindo. Gostaria que os trabalhos
continuassem para que terminassem o quanto antes.
O SR. WERNER BECKER (Questão
de Ordem):
Gostaria de explicar, para não parecer antipático à Casa, que estas emendas não
são de minha autoria, são de autoria da Comissão Especial. Então, este
Vereador, mesmo que quisesse não poderia retirá-las. É apenas isto.
O SR. PRESIDENTE: Passamos a partir de agora,
a aguardas as emendas, a chegada aqui, no Plenário, das emendas nºs 1, 2, 3 e 4
que são de autoria da Comissão Especial e não do Ver. Werner Becker. Estão
suspensos os trabalhos.
(Os trabalhos estão suspensos às 17h38min.)
O SR. PRESIDENTE (Brochado
da Rocha – às 17h55min): Solicito ao Sr. 3º Secretário que proceda a verificação de quórum.
(O Sr. 3º Secretário procede à verificação de quórum.)
O SR. PRESIDENTE: Há quórum. Estão reabertos
os trabalhos da presente Sessão Extraordinária.
O SR. ARANHA FILHO (Questão
de Ordem):
Sr. Presidente, para contraditar, quando estava dirigindo os trabalhos o Ver.
Luiz Braz, quando o requerimento do Ver. Werner Becker que disse que as emendas
não eram dele e sim da comissão. Eu não vejo assim, como representante da
comissão e sim da lavra do Ver. Werner Becker.
O SR. WERNER BECKER (Questão
de Ordem):
Sr. Presidente, o pai fui eu, mas foram adotadas pela Comissão.
O SR. ARANHA FILHO: Só um esclarecimento, Sr.
Presidente. É porque ficou nos Anais.
O SR. PRESIDENTE: Não há comissão nenhuma. Na
verdade ela brotou da comissão que existia em janeiro de 1987.
O SR. ARANHA FILHO: Gostaria de saber a autoria
das Emendas de nº 1 à 4.
O SR. PRESIDENTE: A autoria inicial é da lavra
do Ver. Werner Becker e aprovada pela comissão que existia na Casa em janeiro
de 1987.
O SR. CAIO LUSTOSA (Questão de Ordem): Eu pediria que a Mesa registrasse em que artigo do Regimento foi baseada a votação das 4 Emendas em bloco. Foi decisão do Plenário? Bem, então eu peço a V.Exa. que registre que o Plenário por maioria decidiu que votaria como de fato votou as 4 Emendas. E apenas estou vendo se faço uma coletazinha.
O SR. CLÓVIS BRUM (Questão de Ordem): Para ajudar o Ver. Caio Lustosa nesta coleta, Sr. Presidente, que foi votado em bloco, porém apregoadas Emenda por Emenda com distribuição inclusive nos avulsos.
O SR. PRESIDENTE: Eu quero deixar claro ao Plenário que as votações são em bloco, porém se algum dos Srs. Vereadores pedir destaque, será efetivado o destaque. É óbvio.
O SR. CAIO LUSTOSA (Questão de Ordem): Sr. Presidente. Ainda há questão de dez minutos o Ver. Flávio Coulon pediu destaque e V.Exa. diz que estava prejudicando face a aprovação.
O SR. PRESIDENTE: Ver. Caio Lustosa, V.Exa. sabe que quando se vota inúmeros votos de pesar e outros, congratulações são votados e outros pedidos em bloco, cabendo a cada Vereador requerer os destaques.
O SR. LUIZ BRAZ (Questão de Ordem): Vereador, sempre foi rotina nesta Casa os destaques serem pedidos exatamente quando começa o processo de votação. O destaque foi solicitado pelo Ver. Flávio Coulon quando ainda estávamos apregoando e estávamos logo após o processo do requerimento, portanto o destaque poderia ser pedido, mas exatamente na hora da votação.
O SR. PRESIDENTE: É exatamente o que estou colocando ao Plenário.
O SR. FLÁVIO COULON (Questão de Ordem): Só para contraditar, Sr. Presidente, eu solicitei destaque e fui informado que o Plenário ao decidir que seria votado em bloco não aceitaria o pedido de destaque. Foi isso que me informaram àquela hora.
O SR. PRESIDENTE: Sr. Ver. Flávio Coulon sempre o Plenário decide votar em bloco, cabendo sempre os destaques. É da prática do Legislativo em qualquer lugar que se tem notícia, especialmente o Ver. Werner Becker, preterido 3 vezes.
O SR. CAIO LUSTOSA: A minha preocupação fundamental é que não venha nenhum empecilho ao nosso trabalho. Até me preocupo, mas prefiro ser insistente, chato, murrinha, mas há possibilidade de anulação de todo o trabalho, até pela imagem da Câmara. Pergunto a V.Exa. se fez, por analogia, a permissão de votar em destaque, porque eu entendo que o processo de votação de Emenda, e vou explicar a V.Exa., deve ser feito em separado, porque Vereador pode deixar de votar 3 Emendas para deixar de votar a favor, por não concordar frontalmente com uma Emenda. E acho que o destaque não se aplica para o processo de Emendas. O que se aplica para o destaque é para o conteúdo fundamental. Então, para sanear qualquer irregularidade possível que pode ser vetada, ponderaria a V.Exa. na conveniência de renovar a votação, Emenda por Emenda. É ponderação – não é nenhum requerimento.
O SR. PRESIDENTE: Profiro o pedido de V.Exa., salvo a manifestação expressa do Plenário. Acho que o processo de votação de Emenda, tem de ser de caso a caso, salvo quando o assunto é da natureza da Mesa.
O SR. CLÓVIS BRUM: Procede a argumentação do Ver. Werner Becker, procede à argumentação do Ver. Caio Lustosa e do Ver. Flávio Coulon. Até o Plenário equivocou-se, o Plenário sustentou uma posição e a Presidência recorreu à votação em bloco e não ocorreria o destaque. Eu peço à Mesa renovação e verificação de votação, simbólica, relacionando-se os Vereadores que votaram a favor ou contra.
O SR. HERMES DUTRA (Questão de Ordem): Realmente quero confessar que não lembrava do Regimento Interno a permissão para se votar em bloco. No entanto para surpresa minha o regimento prevê que se pode votar, desde que tenha o Parecer. Sem Parecer, vota-se uma a uma. Isto consta no Regimento Interno art. 117, item nº 5. Essas emendas do Ver. Werner Becker todas têm parecer favorável. Eu que já estava aceitando a decisão da Mesa e do Plenário, olhando com os olhos enviesados porque não estava aceitando muito. Agora, as emendas do Ver. Antonio Hohlfeldt terão que ser votadas uma a uma por não terem parecer.
O SR. PRESIDENTE: Há um problema sério: no decorrer da votação em bloco um Vereador votou sim e depois votou não e foi prejudicado por isso, o que nós não podemos cassar o direito. O Ver. Antonio Hohlfeldt declarou que em bloco não votaria, mas votaria em separado. De modo que não expressa a realidade do Plenário. É isso que a Mesa está perseguindo.
O SR. CLÓVIS BRUM: Solicito verificação de votação.
O SR. LUIZ BRAZ (Questão de Ordem): Sr. Presidente, se o Plenário resolveu que a votação seria em bloco, apenas um novo Requerimento votado pelo Plenário é quem pode decidir se as Emendas serão votadas uma a uma.
O SR. PRESIDENTE: V.Exa. tem razão. A Mesa defere ao Plenário a decisão. Não havendo manifestação em contrário, acolhe-se o requerido pelo Ver. Clóvis Brum.
Em votação a Emenda nº 01. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) REJEITADA.
Em votação a Emenda nº 02. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) REJEITADA.
Em votação a Emenda nº 03. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) REJEITADA.
Em votação a Emenda nº 04. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) REJEITADA.
Votação da Emenda nº 05. Votos SIM (10) Vereadores: Antonio Hohlfeldt, Artur Zanella, Caio Lustosa, Clóvis Brum, Hermes Dutra, Mano José, Werner Becker, Pedro Ruas, Kenny Braga, Jussara Cony. Votos NÃO (14) Vereadores: Adão Eliseu, Aranha Filho, Cleom Guatimozim, Ennio Terra, Frederico Barbosa, Jaques Machado, Jorge Goularte, Luiz Braz, Paulo Satte, Raul Casa, Flávio Coulon, Isaac Ainhorn, Getúlio Brizolla e Auro Campani. REJEITADA a Emenda nº 05.
Votação da Emenda nº 06. Votos SIM (14) Vereadores: Adão Eliseu, Antonio Hohlfeldt, Aranha Filho, Artur Zanella, Caio Lustosa, Clóvis Brum, Frederico Barbosa, Hermes Dutra, Jussara Cony, Luiz Braz, Mano José, Werner Becker, Pedro Ruas, Kenny Braga. Votos NÃO (10) Vereadores: Cleom Guatimozim, Ennio Terra, Jaques Machado, Jorge Goularte, Paulo Satte, Raul Casa, Flávio Coulon, Isaac Ainhorn, Getúlio Brizolla, Auro Campani. REJEITADA a Emenda nº 06.
Votação da Emenda nº 07. Votos SIM (06) Vereadores: Antonio Hohlfeldt, Caio Lustosa, Clóvis Brum, Jussara Cony, Werner Becker, Pedro Ruas. Votos NÃO (17) Vereadores: Adão Eliseu, Aranha Filho, Artur Zanella, Cleom Guatimozim, Ennio Terra, Frederico Barbosa, Hermes Dutra, Jaques Machado, Jorge Goularte, Mano José, Paulo Satte, Raul Casa, Flávio Coulon, Isaac Ainhorn, Getúlio Brizolla, Auro Campani, Kenny Braga. REJEITADA a Emenda nº 07.
Votação da Emenda nº 08. Votos SIM (05) Vereadores: Antonio Hohlfeldt, Caio Lustosa, Jussara Cony, Werner Becker, Pedro Ruas. Votos NÃO (18) Vereadores: Adão Eliseu, Aranha Filho, Artur Zanella, Cleom Guatimozim, Clóvis Brum, Ennio Terra, Hermes Dutra, Jaques Machado, Jorge Goularte, Luiz Braz, Mano José, Paulo Satte, Raul Casa, Flávio Coulon, Isaac Ainhorn, Getúlio Brizolla, Auro Campani, Kenny Braga. REJEITADA a Emenda nº 08.
Votação da Emenda nº 09. Votos SIM (20) Vereadores: Adão Eliseu, Antonio Hohlfeldt, Aranha Filho, Artur Zanella, Clóvis Brum, Frederico Barbosa, Hermes Dutra, Jaques Machado, Jorge Goularte, Jussara Cony, Luiz Braz, Mano José, Paulo Satte, Raul Casa, Werner Becker, Isaac Ainhorn, Getúlio Brizolla, Pedro Ruas, Auro Campani, Kenny Braga. Votos NÃO (03) Vereadores: Cleom Guatimozim, Ennio Terra, Flávio Coulon. APROVADA a Emenda nº 09.
Votação da Emenda nº 10. Votos SIM (17) Vereadores: Adão Eliseu, Antonio Hohlfeldt, Aranha Filho, Artur Zanella, Clóvis Brum, Frederico Barbosa, Gladis Mantelli, Hermes Dutra, Jaques Machado, Jorge Goularte, Jussara Cony, Luiz Braz, Mano José, Paulo Satte, Raul Casa, Werner Becker, Getúlio Brizolla. Votos NÃO (07) Vereadores: Cleom Guatimozim, Ennio Terra, Flávio Coulon, Isaac Ainhorn, Pedro Ruas, Auro Campani, Kenny Braga.
O SR. PRESIDENTE: Sobre a mesa, o Requerimento do Ver. Hermes Dutra, solicitando seja o PLCE nº 19/86 dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data.
Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam
permaneçam sentado. (Pausa.) APROVADO.
PROC. 2681 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 86/86, que estabelece o montante de índice construtivo, alienável na forma da L.C. para o exercício de 1987, e o respectivo Plano de Distribuição.
Observação:
- Incluído na Ordem do Dia por força do art. 44 da LOM.
O SR. HERMES DUTRA: Sr. Presidente, para um Requerimento.
O SR. PRESIDENTE: V.Exa. tem a palavra, Vereador.
O SR. HERMES DUTRA: Solicito seja o PLE nº 86/86 adiado em sua discussão e votação por uma Sessão.
O SR. PRESIDENTE: Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
PROC. 1048 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 29/87, que Cria e Extingue Cargos de Provimento Efetivo, Cargos em Comissão e Funções Gratificadas no DMAE e dá outras providências.
Observação:
- Incluído na Ordem do Dia por força do art. 44 da LOM.
O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Para um requerimento, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE: V.Exa. tem a palavra, Vereador.
O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Solicito que o PLE nº 29/87 tenha sua discussão e votação adiada por uma Sessão.
O SR. PRESIDENTE: Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
PROC. 0432 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 09/87, que declara de utilidade pública o INSTITUTO EDUCACIONAL DA CRIANÇA PORTO-ALEGRENSE.
Pareceres:
– da CJR. Relator, Ver. Ignácio Neis: pela aprovação;
- da CEC. Relatora, Ver.ª Bernadete Vidal: pela aprovação;
-
da COSMAM. Relator, Ver. Nilton
Comin: pela aprovação.
O SR.
PRESIDENTE: Em
discussão. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam o PLE nº 09/87 permaneçam
sentados. (Pausa.) APROVADO.
PROC. 0787 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 15/87, do Ver. Hermes Dutra, que denomina Av. das Indústrias uma via pública.
Pareceres:
- da CJR. Relator, Ver. Luiz Braz: pela aprovação;
- da CUTHAB. Relator, Ver. Pedro Ruas: pela aprovação.
O SR. PRESIDENTE: Em discussão. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que aprovam o PLL nº 15/87 permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
Requerimento do Ver. Hermes Dutra, solicitando seja o PLL nº 15/87 dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data.
Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
Nada mais havendo a tratar, encerro os trabalhos da presente Sessão, convocando os Srs. Vereadores para a Sessão Extraordinária a seguir.
(Levanta-se a Sessão às 18h45min.)
* * * * *